Normalmente não costumo opinar sobre as noticias mediáticas aqui no blog. Mas esta não me podia escapar.
No jornal o Público saiu à momentos esta noticia "Mãe de Alexandra reafirma que não quer abandonar a Rússia".
“Uma câmara municipal de uma das principais cidades de Portugal propôs a Natália, à sua família e à família do irmão habitação grátis. Uma empresa prometeu montar um café para Natália poder trabalhar. Um dos homens mais ricos do país prometeu pagar as despesas de transporte da família”.
A "mãe" explica que não quer voltar a Portugal - apesar de todas as condições que lhe oferecem - porque tem medo que lhe tirem a filha e que acusem de prostituição e de maus tratos.
MAS... é isto que me incomoda:
(...)Natália não recusa ajuda material dos portugueses, pois vive à custa da mãe e só poderá começar a procurar emprego em Setembro. “Ela propõe aos pais afectivos portugueses que enviem dinheiro para comprar uma casa com boas condições, uma casa de banho, para que Sandra não precise de nada”, sublinha o Komsomolskaia Pravda.
DESCULPEM!???
Como é que alguém que em plena reportagem televisiva bate na filha, diz que os "pais afectivos" selhacar a queriam para lhe tirar os órgãos, e que mostrava sinais de já ter bebido um copito ou dois, ainda tem a coragem de propôs aos pais portugueses para lhe enviarem dinheiro para comprar uma casa?? Sinceramente... A mulher devia era ter vergonha na cara!
E depois pensei "ok... eles não tem grandes condições, ela vive as custas da mãe (a avó materna de Alexandra) pronto.. secalhar até precisa" até que leio isto:
"O diário electrónico newsru.com lembra que “os rendimentos da avó e avô, que são o sustento da família, são de cerca de 20 mil rublos (cerca de 450 euros) por mês”.
Hã?! Eu sei que não é muito, mas parece-me que 450 euros na Rússia valem muito mais do que 450 euros em Portugal.
Isto há cada coisa...que raio de justiça é que temos em Portugal, que dá privilégios a um mãe biológica que claramente não tem condições psicológicas para criar uma filha?